Quando criança, a viagem da Apolo 11 não saia da minha cabeça. O passear perto das estrelas era meu sonhos. E muitas vezes eu fiz esta viagem. Não na Apolo ou nos ônibus espaciais, essa viagem acontecia com um balanço quebrado e cobertor velho. E no espaço vaguei. Aprendi a sonhar. Mas o que são os sonhos? Sempre os encarei como sementes... Uma semente pode ser apenas uma semente ou pode ser uma grande possibilidade... É incrível ver tantas pessoas padecendo de fome de aventuras, tendo com elas sacas e mais sacas de sementes. O sonho, nossas sementes, precisa de cuidado e, mais importante, precisa ser plantado e espalhado para que possa brotar e dar frutos.
Dar frutos... que missão difícil!
Plantar sonhos é correr o risco de enfrentar uma seca na crença de seu sucesso, das intemperes do destino, das saúvas da opressão e do saque do medo. Plantar sonhos é ao mesmo tempo um desafio e um privilégio.
Timidamente percebemos os primeiros brotos: pessoas que compartilham o mesmo pensamento, que suspiram diante de suas ações e que resolvem acompanhá-lo na sementeira. Nem o sol do descrédito faz com que se desista plantar.
E os sonhos nascem... aquela semente agora se multiplica em frutos e em novas possibilidades de sementes e, futuramente, novos frutos. O ciclo depois de iniciado, não mais é possível parar... pois nada pode contra a força da colheita de sonhos coletivos.
Quem planta sonho, colhe felicidade...
Para meus estudantes, que são minha sementeira e melhor aposta em grandes e numerosos frutos!
"Se não nos deixais sonhar, não os deixaremos dormir"
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