Queria Ordenar ao meu tempo que pare
Viver é um imenso tormento fora e dentro de mim
Minha alma não é do tamanho do que esperam que seja
Mas do tamanho de tudo que me faz sentir assim
Nas ruas por onde passo só vejo solidão e consumo
Corações despovoado de sentimentos, compras de liquidação
Uma velha canção tenta me encorajar dizendo "Hang on"
Mortos-vivos que caminham apressados em outra direção
Esse é o mundo para o qual não me preparei
Já tentei ser alegre, me encontrei como poeta banal
As palavras são materialização dos sentimentos
E sonho subir nos telhados e ser o violinista de Chagall
Cael Soares
Tela: O violinista, de Marc Chagall
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